sábado, 1 de dezembro de 2012

Negra Li canta e atua



Garota nascida na Vila Brasilândia e revelada ao mundo pelo rap navega agora na onda dançante da soul music e empresta seu talento ao musical infantil “Chapeleiro Maluco”, em cartaz no teatro GEO, São Paulo. Em bate papo descontraído, Liliane de Carvalho, 33 anos - a Negra Li - fala do início de carreira, do preconceito que teve que enfrentar e da fase atual.

Desde pequena ensaiou pocket show para as suas bonecas e viu num folheto de propaganda de um curso de teatro que recebeu na escola, a possibilidade de assimilar o aprendizado. Antes de a música entrar na sua vida, o teatro já havia ocupado o seu espaço, pois no fundo, Negra Li sempre quis ser famosa. “Eu sempre cantarolava, desde criança, nas rodinhas e na sala de aula, até que um amigo meu me chamou para participar do grupo dele”, lembra. “Fiz algumas apresentações e, quando decidi que seria a última vez que iria cantar, o RZO (grupo de rap e hip hop) estava lá, me ouviu e me chamou para gravar”, explica Li o seu início.

Depois de algum tempo com o grupo, Negra Li alçou voo solo e gravou seu primeiro disco em 2006. Nos últimos seis anos, a cantora fez parcerias com Caetano Veloso, Charlie Brow Jr, entre outros, que trouxe maturidade para a sua carreira. Hoje, Li ressurge em novo álbum endossado por grandes nomes como Rick Bonadio e continua divulgando “Tudo de Novo”.

A maturidade saiu dos palcos e passou também para a vida pessoal. Casada com o músico Junior Dread com quem tem uma filha, Sofia, 3 anos, é o estandarte de sua livre, leve e valiosa vida.

Mesmo tendo mudado de estilo ao longo da carreira, Negra Li se orgulha de suas origens. “... Sou muito orgulhosa de ter iniciado minha carreira no rap porque, apesar de ser quase por acaso, combinou muito com o meu conceito, com tudo o que eu pensava...”, avalia. “Há uma subestimação em relação ao rap por ser um estilo que vem da periferia. Mas, para entrar na música, é mais fácil pelo rap, porque pelo rock você precisa ter uma guitarra, um baixo, uma bateria, que são instrumentos caros. Para o rap, basta uma base tocada que você canta em cima. É mais fácil para quem não tem tanto recurso financeiro.”

A cantora fala ainda sobre o musical “Chapeleiro Maluco” e comenta da sua timidez. “Há um tempo eu era um bicho do mato. Não sabia administrar o assédio”, lembra. “Agora é o contrário, eu peço para tirar foto. Amadureci muito”, conclui. Li quer mais. Quer cantar por prazer e não por necessidade. Quer passar mais tempo com a família ou até aumentá-la. Quer dar todo seu gás agora, nos palcos, seja cantando, atuando ou dançando para que um dia possa trabalhar menos e viver mais.

fonte: O Diario de Mogi -
"http://www.odiariodemogi.inf.br/caderno-a/caderno-a/9267-negra-li-canta-e-atua.html"

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Negra Li ensaia o Criança Esperança

Quanto mais perto chega o grande dia da campanha Criança Esperança 2012, mais sérios vão ficando os ensaios. Nesta quarta-feira, alguns dos principais anfitriões da festa chegaram ao HSBC Arena para aprender e treinar para que, no sábado, dia 18 de agosto, possam emocionar a plateia presente e os espectadores que assistirem pela televisão. Renato Aragão foi o primeiro a ensaiar os diversos números que faz durante este show, que foi criado por ele 28 anos atrás.

Outro artista que levará ao público mensagens emocionantes é Carlinhos Brown, convidado pelo diretor geral Ulysses Cruz para ser o mestre de cerimônia da rapsódia africana.
Carlinhos Brown, Negra Li e o diretor musical Victor no ensaio da rapsódia africana
(Foto: Divulgação / Christina Fuscaldo)

“Este ano a África está em foco. Ulysses escolheu grandes representantes da música brasileira que têm ligação com o continente. O Criança Esperança não é um mero show. Todo mundo vai se surpreender”, declarou Brown. Além de apresentar a África com texto e música tema do Criança Esperança este ano, “Tastatá”, o músico baiano introduzirá Leo Maia, Chico César, Toni Garrido e Negra Li,que cantarão trechos de canções em mash-ups. “I Feel Good” se mistura com “Guiné Bissau, Moçambique e Angola” e “Mama África” com “Hit The Road Jack”, enquanto “Olhos Coloridos” se encontra com “Black or White” e “Umbabarauma”. “Eu faço parte desta homenagem à África cantando ‘Olhos Coloridos’, música da minha amiga Sandra de Sá”, comentou Negra Li após o ensaio.

Negra Li lança seu terceiro disco, "Tudo de Novo"

por Radio UOL



A cantora Negra Li lançou na última quarta-feira (8) o seu novo disco, “Tudo de Novo”. Em entrevista a Rádio UOL, Negra Li contou que o show de estreia superou as expectativas. “Além da atenção total das pessoas presentes eu consegui com que eles participassem do show, levantando da cadeira, indo pra frente do palco, celebrando juntinho comigo aquele momento. Foi muito especial”.

O novo trabalho tem parcerias importantes, mas, isso não é novidade na carreira da cantora, que já trabalhou com Caetano Veloso, Pitty, Belo e até o norte-americano Akon. Isso foi fundamental para a concepção do novo disco: “Aprendi a cantar no coral da USP, que ia do Erudito ao popular, depois vieram as participações, que também abriram meu horizonte, além de me dar maturidade pessoal e musical”.

Sergio Britto, Edgar Scandurra, Leandro Lehart, Gee Rocha e Di Ferrero (do NX Zero) participaram do disco e Negra Li contou ainda com a produção de Rick Bonadio. “Procurei por ele, porque sempre o admirei e sou fã do seu trabalho. Falei com ele pela primeira vez em 2010 e começamos a produzir em 2011. Levou um ano até o CD ficar pronto”.

A cantora ficou famosa inicialmente por sua entrada no meio do rap e hip-hop nacional, com músicas como “Você Vai Estar na Minha” e “Exército do Rap”. O novo disco, no entanto, apresenta outra proposta, o que desafiou Negra Li no momento das composições.

Ela conta que as músicas foram escritas por outros compositores e que isso ocorreu naturalmente. “Já que para o repertório procuramos canções de MPB, não me aventurei muito a compor por não estar acostumada a compor canções deste estilo”.

Com músicas tão diferentes do seu estilo inicial, ela fala sobre a relação com o rap e hip-hop desde que decidiu explorar outras áreas da música brasileira. “Mudou na questão de estar mais distante, cantar outros estilos me deu abertura para cantar em outras casas de shows que não fossem do rap, mas ainda faço alguns shows no formato hip-hop”.

Impossível não notar as mudanças musicais de Negra Li e o visual reflete tudo isso. A cantora adotou um look de diva do soul para este novo disco, “Foi muito legal, não é fácil manter, mas, brincar de ser Diva é muito empolgante! Ajuda e muito a interpretar as canções”.

Se você já é fã ou ainda não conhece, ouça agora na Rádio UOL o disco “Tudo de Novo”.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Marília Gabriela entrevista Negra Li nesta quarta

No De Frente Com Gabi desta quarta, 15 de agosto, Marília Gabriela entrevista aquela que já foi considerada a mais famosa rapper brasileira, Liliane de Carvalho, mais conhecida como Negra Li. Na entrevista ela falará sobre a carreira musical e sua trajetória no mundo da música, além de seus trabalhos como atriz e sua rotina de mãe e esposa. Li conta ainda detalhes sobre sua infância, fala sobre sua família e apresenta seu novo trabalho, o CD "Tudo de Novo".

Negra Li faz hoje show beneficente em prol do Hospital de Câncer do Mato Grosso

Como tornar possível a reconstrução de uma ala abandonada há mais de 17 anos, do Hospital de Câncer do Mato Grosso, um dos estados que tem maior destaque fora do eixo Sudeste no tratamento da doença? Como triplicar o atendimento, que hoje é restrito a 50 mil pessoas, fazendo o bem? Como disseminar o conceito de tratamentos adequados, regionalizados e com toda a assistência ao paciente e sua família? Esse é o caminho pelo qual Otaviano Costa, ator e apresentador, se aproximou do tema e lança a primeira edição do projeto Objetos do Coração.

O evento, que acontece na noite do dia 14 de agosto de 2012, no espaço Trivento, em São Paulo, com grandes nomes do cenário artístico brasileiro, todos empenhados em angariar fundos para essa nobre causa com a idealização do primeiro evento beneficente 100% revertido para melhorias e benfeitorias nas unidades de atendimento. Diversas celebridades doaram objetos pessoais em prol do Leilão do Bem.



Para encerrar a noite com chave de ouro, um show de Negra li, Sergio Brito. E o grand finale, o sorteio dos Packs do Bem. Quem contribui para esta homenagem, garante novas salas de urgência e emergência, salas de fisioterapia e novos consultórios. Entre os prêmios, peças de Jack Vartanian, Bia Doria, Versace, Martha Medeiros, Ricardo Almeida, Galeria Leme + Nina Pandolfo, Isabelle Tuchband, Galeria Brito + Romero Britto, Micasa + Houssein Jarouche, Pack de beleza salão Marcos Proença, uma viagem para o exterior oferecida por Tereza Peres, fotos do expert Wanderley Nunes, entre outros.

Doações das celebridades – em cada entrega, uma história
Rubens Barrichelo e Felipe Massa – macacões de corrida
Malvino Salvador – Luva de boxe autografada
Reynaldo Gianecchini – caixinha de fã
Paola Oliveira e Joaquim Lopes – Buda
Ivete Sangalo – quadro com foto dela caracterizada de Marilyn Monroe,
Claudia Leite – sapato
Preta Gil – brincos
Rock in Rio – guitarra John Mayer, Ivete Sangalo e Mariza
Anderson Silva – Luvas assinadas de treino do MMA
Flavio Canto – Kimono campeao
Gustavo Borges – touca
Marcos Pasquim – Capacete de corrida
Mateus Solano – duas telas pintadas por ele durante laboratório para a novela “Viver a Vida”
Karina Bacchi – fotografia
Fiorella Mattheis – vestido
Luana Piovanni – Roupinha do Dom e colar que comprou no Amazonas
Rodrigo Lombardi – Terno que usou durante as gravações de “O Astro”
Murilo Benicio – Camisa Tufão
Luan Santana – Violão autografado
Paulinho Vilhena – Prancha de surf decorativa
Thiaguinho – Tênis personalizado
Ricardo Tozzi – Estátua de ferro
Neymar e Ganso -Camisa do Santos autografada
Zeca Camargo – Mini máscara do SRI LANKA
Rodrigo Faro – Luva que usou no figurino quando imitou Michael Jackson em seu programa.
Flavia Alessandra – Vestido da estilista Martha Medeiros, que estará usando no dia do evento
Juliana Paes – Vestido Gucci que usava em Paris quando foi pedida em casamento.
Giovanna Antonelli – brincos que usou na novela O Clone
Bernardinho – palestra com o COB – Comite Olimpico Brasileiro
Ronaldo – chuteira autograda
Skank – guitarra autografada
Anderson Silva – camisa que venceu a luta contra Chanel Sonnen
Cesar Cielo
Nalbert
Carlos Alberto Parreira

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Análise: Negra Li - Tudo de Novo

por: Música, TV, etc -> www.musicatvetc.com

Negra Li traz "Tudo de Novo", produzido por Rick Bonadio, depois de ter seu primeiro álbum solo lançado em 2006. O anterior, intitulado "Negra Livre" tem ótimas músicas como "Ninguém Pode Me Impedir", "Amar Em Vão", "Mundo Jovem" e "Negra Livre"; mas esse trazia uma atmosfera de rap e hip-hop. Em 2012, Negra Li apresenta outra face de seu trabalho, com músicas que fazem de Tudo de Novo um dos melhores álbuns nacionais da atualidade.

"Eu sempre gostei de tudo, eu sempre fui eclética. Minha história é regada de participações bacanas", disse a cantora em entrevista a MixTV. "Eu já transitei por vários gêneros, e isso me trouxe uma bagagem bacana. Então eu sinto que posso cantar qualquer coisa."

"Tudo de Novo" traz pegadas do pop e pop-rock dos anos 80 e 90, soul e neo soul internacional, R&B, influências do soul de Tim Maia e até passeia pelo jazz! Confesso que não ouço muita música nacional (feliz ou infelizmente), mas Negra Li e os envolvidos na produção desse álbum acertaram em cheio. Vamos para os comentários faixa-a-faixa? Vem!

O álbum se inicia com a faixa Tudo de Novo. É o primeiro single e já teve o clipe gravado. Acho que a música introduz muito bem a "vibe" do disco, com um pop gostoso e que não soa nem tão moderno nem tão ultrapassado. Parece que foi feita sob medida para a voz da Negra Li.

O clima logo fica mais lento com Vai Passar. A música traz uma letra muito boa e super tem cara de música de trilha sonora de novela das 7! Com anáforas e aliterações muito bem empregadas, é uma das mais gostosas de ouvir. "Vai passar, vai passar da hora de dizer, de passar aonde você mora... Eu só sei que, sem ao menos saber, eu andei foi procurando você. (...) Eu só sei que sem sequer perceber, eu andei foi procurando..."

Trazendo um pouco mais de ritmo, o álbum segue com Volta Pra Casa. A música tem uma letra mais "despojada", é mais leve e divertida. "Eu acho que eu vou te buscar, eu acho que vou, eu acho que vou... Eu acho que eu vou te buscar, meu amor! Volta, volta pra mim! Volta pra casa! Volta, volta pra mim! Me ama, me beija e me abraça." É a única em que Negra participou da composição, junto com Khristiano Oliveira.

E Eu é uma das minhas favoritas do álbum! Tem um sonzinho de canção de ninar de fundo, sabe? O instrumental é muito bonito e deliciosamente agradável de ouvir, junto com a voz suave de Negra Li. A letra tem duas estrofes, mas que são suficientes. "Você ficando só no muro, e eu caminhando em círculos... Você é o futuro que passou, e eu vivendo de particípio..." Essa foi escrita por Gisele de Santi, cantora natural de Porto Alegre, e foi gravada por ela no seu álbum de 2010, numa versão tão calminha e bonita quanto.

Não Vá traz o estilo inconfundível de Tim Maia. "Você precisava andar mais perto. Sair por aí, saber mais de mim, das coisas que eu quero e que eu guardo aqui... Não vá, não vá, não! Que está tudo apenas começando..." O romantismo continua com Posso Morrer de Amor. "Caminhando para o Sul, lá vai meu coração tão despedaçado... Tiro a cor desse céu... Faz ele voltar feito uma vitória..." O clima se acalma de novo com uma regravação de Fotografia, de Léo Jaime e Leoni. A versão ficou muito boa, com piano e bateria bem equilibrados.

Trazendo um clima mais contemporâneo o álbum segue com Mais Que Um Olhar, uma composição de Di Ferrero e Gee Rocha, da banda NX Zero. Se você souber, antes de ouvir o disco, que há uma música dos dois, fica fácil saber que é Mais Que Um Olhar. A letra é inconfundível. A faixa não levou tanto rock quanto provavelmente levaria se fosse interpretada pelo NX Zero, mas ficou muito bacana e trouxe um pouco mais da Negra de "Negra Livre". Foi um superacerto! Só faltou um dueto com o Di. Ia ficar ainda mais legal! :)

Hoje Eu Só Quero Ser Feliz volta com o estilo de Tim Maia. "Vou deixar a vida me levar, e aceitar as coisas como são. Te quero do meu lado seja como for. Vou fazer diferente, vou deixar acontecer. Hoje eu só quero ser feliz." Como Iguais é pura poesia. A música traz uma mensagem muito boa e, de quebra, um jazz gostoso de se ouvir! "Um lugar onde todos se veem como iguais. Porque só os iguais podem ser diferentes. Um lugar onde todos se veem nos demais. Porque é olhando os demais que enxergamos a gente." Foi composta por Sérgio Britto (Titãs), que também assina as anteriores Vai Passar e Não Vá.

Culto de Amor é uma composição de Edgard Scandurra (ex-guitarrista do Ira!) e Taciana Barros. A música já foi gravada no álbum solo de Edgard, intitulado "Amigos Invisíveis", de 1989. A canção finaliza o álbum num clima intimista e calmo, quase oposto à primeira faixa, o que faz você ter vontade de ouvir tudo de novo (o trocadilho não foi proposital!).

Tudo de Novo é um grande acerto, revelando a versatilidade de Liliane de Carvalho, a Negra Li. É um álbum muito bem produzido, e muito bem sucedido nas escolhas das composições. Vale a pena ouvir e divulgar para os amigos e parentes, dos mais novos aos mais velhos. É novidade com gosto do que já passou.

Nota: 10
Destaque para as faixas: Tudo de Novo, Vai Passar, E Eu, Posso Morrer de Amor, Mais Que Um Olhar e Como Iguais.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

"O Chapeleiro Maluco"

Jarbas Homem de Mello dirige e coreografa musical infantil "O Chapeleiro Maluco", com Negra Li, Beto Marden, Pedro Bosnich e Grande Elenco Dos mesmos produtores do sucesso "O Fantasma da Máscara", os ensaios de "O Chapeleiro Maluco", estão a todo vapor. O musical infantil levará ao palco do Teatro Geo, a partir de 25 de agosto, o universo mágico dos personagens criados por Lewis Caroll (Alice no País das Maravilhas). Com texto de Walter Jr. e canções assinadas por Charles Dalla, o espetáculo inédito conta com a direção do experiente Jarbas Homem de Mello, que segue em cartaz com "Cabaret", ao lado de Cláudia Raia. Além de ser o diretor, Jarbas também é o coreógrafo da peça. Os ensaios são de segunda à sexta e têm duração de 6 horas por dia, entre cenas e números musicais.

Todas as canções são cantadas ao vivo pelo elenco que conta com nomes como Negra Li, Pedro Bosnich, Rejani Humphreys e Beto Marden. Em "O Chapeleiro Maluco", Alice (Mariana Lilla) está vivendo seus dias atribulados de adolescente envolta em suas várias atividades, quando em meio à leitura de um livro recebe um aviso da gata sorridente (voz de Cláudia Raia) de que ela precisa voltar ao País das Maravilhas, onde seu amigo Chapeleiro Maluco (Pedro Bosnich) precisa de sua ajuda. Como se não bastasse criar chapéus, organizar um desfile, manter em dia seu estoque de chás e guloseimas, CM (como é conhecido na mídia e pelos amigos) tem agora de lidar com o desaparecimento de toda sua nova coleção de chapéus e o sumiço de suas modelos. Tudo isso debaixo do bullying e da ira da mal-humorada, invejosa e hilariante Rainha de Copas (Rejani Humphreys) que insiste em cortar as cabeças de todos, caso a coleção não apareça. Começando pela dele. Para resolver todos estes problemas ele conta com a simpatia do Grande Rei de Copas Ananias (Alexandre Pessôa); a eficiência de seu diretor, o metódico Coelho (Beto Marden); a dedicação de sua sonolenta produtora Rita Dormedonga (Cristina Cândido) e o apoio incondicional da sua inseparável melhor amiga de infância, a enternecida, distraída e irreverente Rainha Branca (Negra Li). É depois de toda a confusão formada que chega Alice; agora uma típica e agitada adolescente. Mais problema para o pobre chapeleiro. Se ele não amalucar completamente desta vez, nunca mais.

O tema sócio-educacional escolhido para ser abordado como pano de fundo desta divertida história é o bullying que é mostrado no espetáculo com seriedade, porém, de forma leve, objetivando criar condições para prover informação, possibilitar reflexões e posicionamento social, derrubar barreiras e promover debates entre pais, educadores e crianças. Este que é um dos assuntos mais importantes e discutidos da atualidade, é divido entre quem pratica, sofre e observa a prática do bullying e através da leveza abordada no espetáculo, torna-se um bom "gancho" para que os educadores e pais possam trazer essa discussão para dentro de suas casas e salas de aula e assim possam orientar melhor seus filhos e alunos. Outra considerável mensagem contida no espetáculo diz respeito à importância de cada um fazer seu papel, dar o melhor de si independente do resultado desejado, conviver em harmonia e lidar com as diferenças. Este e outros temas, misturados com musica e diversão fazem de "O Chapeleiro Maluco", um musical divertido e enriquecedor para toda família.

A EQUIPE Alexandre Pessôa - Rei de Copas
Beto Marden - Coelho
Cristina Cândido - Rita Dormedonga
Mariana Lilla - Alice
Negra Li - Rainha Branca
Pedro Bosnich - Chapeleiro Maluco
Rejani Humphreys - Rainha de Copas
Felipe Ventura - Standing
Maria Bia Martins - Standing
Direção Geral: Jarbas Homem de Mello
Texto: Walter Junior
Música: Charles Dalla
Animação: Osiris Junior
Assessoria de Imprensa: Livia Clozel
Realização: Bosnich + Marden Produções

SERVIÇO:

TEATRO GEO
www.teatrogeo.com.br
Rua Coropés, 88 - Pinheiros - Zona Sul - São Paulo.
Telefone: 11 3728 4930
Bilheteria: 3ª a domingo (12h às 20h), ou até o inicio do espetáculo.
Aceita dinheiro e os cartões Visa, Master Card e Diners Club.
Sábados e Domingos às 16h
Duração: 70 min.
Classificação: Livre

Ingresso:
Plateia R$50,00, estudante R$25,00
Balcão R$40,00, estudante R$20,00
Mais informações: http://www.ochapeleiromaluco.com.br/

terça-feira, 24 de julho de 2012

Negra Li gravou o Combo: Fala+Joga

Negra Li gravou hoje o Combo: Fala+Joga da PlayTv com a apresentadora Bianca Jordão. Alem dos jogos Street Fighter, UFC e Boliche as duas bateram um papo descontraído. E Negra Li contou tudo sobre o novo CD Tudo de Novo.
Quando for ao ar a gente avisa.

Negra Li conhece a taça da Libertadores de perto

Nesta segunda-feira (23), Negra Li visitou o Parque São Jorge. Corinthiana, a cantora teve a oportunidade de ver de perto a taça original da Copa Santander Libertadores de 2012.

Como o Memorial fica fechado ao público às segundas-feiras, o Departamento Cultural do Corinthians, que recebeu Negra Li no Parque São Jorge, levou o troféu para ela conhecer de perto.

Assim como a cantora corinthiana, mais de 10 mil pessoas já viram a taça da Libertadores no Memorial. Em pouco mais de uma semana, 10.616 pagantes já passaram pelo local para ver de perto a inédita – e original – taça da competição continental.

fonte: www.corinthians.com.br

domingo, 22 de julho de 2012

Negra Li amplia horizonte musical em novo disco

Chegou às lojas esta semana a nova incursão musical da paulistana Negra Li, intitulado “Tudo de Novo”. Lançado pela Universal Music, o álbum é o segundo trabalho solo da cantora e rapper, desta vez apostando num repertório claramente direcionado à soul music, com fortes referências ao universo de Hyldon, Tim Maia, Diana Ross e Aretha Franlkin.

A relação de Negra Li com a música envolve questões delicadas de gênero e identidade. Crescida num universo predominantemente masculino que é o rap, Liliane de Carvalho veio passando por uma metamorfose vocal e estética, à medida em que firmou parcerias e conquistou mais espaço no território musical. A postura marrenta, tão tipica do gênero que lhe lançou, foi aos poucos dando espaço para que ela mostrasse outras nuances vocais. Muitos puristas podem até embarcar no lugar-comum de “traição do movimento”, enquanto outros podem simplesmente constatar que a cantora tem voz para poder ir além da pegada do rap, onde o talento vocal é bem-vindo, mas é coadjuvante da atitude e da rima.

Basicamente um disco de intérprete, “Tudo de Novo” soa como se Negra Li tivesse à sua disposição uma imensa folha branca sem limites para traçar cores e linhas com a sua voz, que é de fato muito bonita. O disco possui momentos de diva black dançante da Motown com marcação ritmada e arranjos de cordas contagiantes, como na faixa de abertura, “Tudo de Novo”, “Não Vá” e “Hoje eu só quero ser Feliz”, com letra e arranjo de metais que leva o ouvinte de volta ao suingue de Sandra de Sá em meados dos anos 80.

O ritmo contagiante e balançado abre espaço para o romantismo agridoce da letra de “Vai Passar”, composição de Sérgio Britto, dos Titãs, que é uma forte candidata a hit nas rádios. Se conquistar espaço de execução em mídia nacional, Negra Li terá uma oportunidade de ouro para conquistar mais admiradores e reacender a chama daqueles que a acompanhavam desde os tempos do RZO (Rapaziada da Zona Oeste), grupo que a lançou.

“Tudo de Novo” também passeia por outros gêneros da cultura negra contemporânea, exemplo do jazz “Como Iguais” (também escrito por Britto), além de uma balada ao violão de Leoni (ex-Kid Abelha) e Léo Jaime, e composições de Edgar Scandurra (ex-Ira!), e Leandro Lehart, que assina “Posso morrer de amor”, cuja sonoridade remete ao som de Luciana Mello (filha de Jair Rodrigues) nos áureos tempos do som black e urbano da gravadora Trama. A cantora também assina uma das canções, a suingada “Volta pra Casa”, em parceria com Khristiano Oliveira, que flerta com as suas raízes de rapper.

Di Ferrero, Negra Li e Rick Bonadio, durante as gravações de “Tudo de Novo”

O disco é produzido por Rick Bonadio, atual hitmaker que metralha as FMs brasileiras com produções realizadas para nomes como Charlie Brown Jr., Luiza Possi, Titãs, Ira!, e a nova geração capitaneada por Fresno, NxZero, Tihuana e CPM 22, entre outros. Talvez resida nesse ponto uma certa polêmica em discussão entre os fãs de Li: Bonadio é assumidamente pop, respeitado pelos executivos de gravadoras como um produtor capaz de moldar os artistas para os gostos do mercado musical massificado, convertendo álbuns em sucesso de vendas.

Tendo isto em vista, O que esperar de “Tudo de Novo”? Um disco descompromissado e leve de escutar, com arranjos elaborados e letras de forte tendência grudenta, mas nem por isso fracas. Muito pelo contrário. O que precisa ser mudado no seio da crítica e do público brasileiro é a posição hipócrita de achar que toda incursão pelo amplo e popular é uma venda de alma musical. Não é.

Como explicar toda uma devoção de torcida a favor pelo sucesso de um artista ou uma banda, para depois desenvolver uma crítica quando se chega nos andares mais altos da trajetória pelo reconhecimento do trabalho realizado? A responsabilidade das metarmofoses musicais está no próprio público. É nele que o cantor quer chegar. Ele é a razão do seu trabalho. Se os puristas de plantão torcem o nariz em casos bem-sucedidos, concentrem-se em fazer a sua parte e mostrem que existe uma diversidade infinita de sons e idéias que a mídia tradicional não deixa passar pelo seu funil.

Longa vida ao soul de Negra Li.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Negra Li abraça a música pop em novo álbum

Em meados da década passada o nome Negra Li passou a se tornar conhecido não só pelos fãs do rap - cena onde a artista despontou - mas também por quem ligasse a MTV ou lesse o noticário musical dos jornais e revistas. Não levou muito tempo para ela mostrar que também sabia cantar, e muito bem. Logo ela já estava com um contrato em gravadora grande e fazendo uma série de participações especiais em músicas de astros tão variados como ("Ainda Gosto Dela") e o rapper Akon ("Beautiful"). Seis anos após seu disco de estreia finalmente Negra Li está lançando seu segundo álbum. "Tudo de Novo" surpreende ao mostrar uma nova faceta da, agora mais do que nunca, cantora. Por telefone ela falou sobre a atual fase de sua carreira para o Vagalume.

Sobre a demora em lançar um novo disco Negra Li diz que na verdade esses últimos seis anos foram de muito trabalho. "Eu consegui colher os frutos do 'Negra Livre' e das participações especiais. Eu também viajei pra Austrália, Nova Zelândia, Japão, México... Nesse meio tempo eu casei, tive uma filha então me dediquei à maternidade... foi tanta coisa acontecendo que eu realmente não tive tempo de parar para pensar e dizer 'agora eu vou fazer um cd'. Em 2010 eu procurei o (produtor) Rick Bonadio, de quem eu sempre fui fã e com quem eu queria trabalhar. Em 2011 a gente foi se ver de novo e ele já tinha algumas coisas para me mostrar e aí levou mais um ano pro cd ser feito."

Um nome bastante presente no trabalho é o do Titã Sérgio Britto que não só compôs três canções do álbum como também assina o release enviado para a imprensa. A cantora conta que a ideia de juntar os dois veio do produtor Rick Bonadio. "Ele sabia que o Sérgio era capaz de fazer coisas maravilhosas", diz a cantora.


Sérgio Britto autor de três canções do álbum

Quando lembramos que existe uma certa tradição dos Titãs em se tornarem fornecedores de hits para nossas cantoras (vide Nando Reis primeiro com Marisa Monte e depois com Cássia Eller e Arnaldo Antunes também com Marisa) não dá para não querer saber se estaria ela se tornando mais uma musa para um dos músicos da veterana banda. "Tomara! Eu já falei que sou ciumenta e que depois que virem as músicas lindas que ele me deu, todo mundo vai pedir também. Mas eu já disse que sou a primeira da fila (risos)."

Além das composições de Britto, "Tudo de Novo" também têm composições de outros nomes do nosso pop. Leoni e Léo Jaime assinam "Fotografia, Di Ferrero e Gee Rocha do NX Zero entregaram Mais Que Um Olhar e há ainda o belo resgate de Culto de Amor gravada e composta pelo ex- guitarrista do Ira! Edgard Scandurra, em seu primeiro álbum solo de 1989.

É curioso ver uma das maiores representantes do rap brasileiro dar uma parada com o gênero lgo quando ele está em alta. "O rap bate forte aqui no meu coração mas esse é o meu projeto de agora. O lance é que o rap não coube nesse trabalho onde eu queria cantar e ser reconhecida como uma cantora da música popular brasileira.

Eu sou tão orgulhosa dessa linhagem das nossas cantoras e eu queria fazer parte disso também. Eu espero que as pessoas possam entender e gostar dessa nova fase e desse novo conceito musical que eu escolhi e onde me encontrei."

Negra ainda assim mostra-se bem atenta ao cenário atual do rap nacional. "Acompanho claro o trabalho da Karol Conká, Flora Matos, Lurdez da Luz... fora os meninos também Rashid, Emicida, Projota, Criolo. Eu fico olhando de longe mas super orgulhosa e torcendo por eles. A gente lutou no passado pra isso. Não só eu como os que vieram antes de mim.

Eu vejo que esse pessoal sabe trabalhar, eles são profissionais e independentes e é um trabalho que não parece independente. Porque antigamente os independentes não tinham toda essa assessoria e estrtura que eles têm hoje", diz a artista feliz de ver que sua luta compensou.

Artista multimídia, Negra Li também já trabalhou como atriz (no filme e série de televisão "Antônia") e foi jurada do "Programa Raul Gil".

Sobre isso ela também têm novidades para contar. "Eu vou estrear um musical infantil em agosto agora que vai se chamar 'O Chapeleiro Maluco', que é a história do Chapeleiro do Alice No País das Maravilhas, onde eu farei a Rainha Branca (risos)". Já a volta às telinhas deve demorar um pouco mais já que agora toda sua atenção está voltada à divulgação do novo álbum. Os ensaios para a turnê já começaram e a expectativa é a de que ela comece já em agosto, de preferência em uma casa mais intimista como o "Bourbon Street" em São Paulo.

"Tudo de Novo" de Negra Li é um dos destaques do especial Vagalume com os melhores lançamentos de junho. Confira!

fonte: http://www.vagalume.com.br/news/2012/07/16/negra-li-abraca-a-musica-pop-em-novo-album.html#ixzz20qIGEHew

Single Da Semana no Itunes

"Volta Pra Casa" é o Single da Semana no Itunes. Aproveite e faça seu dowload gratis.

sábado, 14 de julho de 2012

Negra Li é diva black

Negra Li ressurge como musa black em ‘Tudo de Novo’, álbum pop romântico lançado após seis anos sem disco

MÁRCIO CRUZ

A cantora Negra Li acaba de lançar seu terceiro álbum

Seis anos após o lançamento de seu último álbum de estúdio, a mais bem-sucedida rapper brasileira está de volta. Liliane de Carvalho, a Negra Li, surgiu nos guetos, nos anos 1990, com o grupo RZO (Rapaziada da Zona Oeste), quando ainda morava na Vila Brasilândia. Os versos assertivos e a bela voz, que ela aperfeiçoa há mais de uma década com aulas de canto, e a história pessoal, garantiram a ela um dos papéis principais no filme “Antônia” (2007), de Tata Amaral, adaptado para a TV pela Globo.

Também em 2007, atendendo à indicação de sua fonoaudióloga, ela fez uma cirurgia de correção do desvio de septo e chegou a ser criticada pelo movimento negro por ter alterado o formato do nariz. “Ficou melhor para cantar. Antes não dava para fazer agudos”, defende-se. A partir daí, enquanto Negra Li deixava o rap de lado para entoar canções, Liliane deixava as quebradas da Brasilândia para se mudar para a Granja Viana. “Foram anos cruciais. Foi um avanço na minha vida pessoal, minha filha nasceu em 2009 e eu tive a sorte de fazer muitos shows. Viajei para Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, Japão...”, conta.

Hoje, aos 32 anos, casada com o rapper Junior Dread e mãe de uma filha de 5, ela acaba de lançar seu terceiro álbum, “Tudo de Novo”, com canções românticas de pegada soul e r&b. Nas fotos de divulgação, tiradas por J.R. Duran, Negra Li encarna uma diva. “A Beyoncé traz muitas ideias porque ela trabalha essa coisa de personagem. Quando está no palco ela é Sasha, faz carão”, diz Li. A música, no entanto, tem raízes na mpb. Para escolher o repertório, ela contou com o experimentado produtor Rick Bonadio (Skank, NxZero, Fresno). “A gente buscou canções da mpb e colocou o soul na voz e o r&b na produção”, explica.

As canções trazem a assinatura de compositores como Nando Reis, Sergio Britto, Leandro Lehart, entre outros, e do próprio Bonadio, que criou “Hoje Eu Só Quero Ser Feliz” e resgatou “Culto de Amor”, gravada por Edgard Scandurra em 1987. Além de se preparar para o show de lançamento, previsto para agosto, ela estreia no teatro dia 25 do mesmo mês no papel da boazinha Rainha Branca, no musical infantil “O Chapeleiro Maluco”, adaptação de “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carrol.

Com novo disco, Negra Li quer ser reconhecida como cantora de MPB

Lívia Machado Do G1, em São Paulo

Alçada à fama como uma garota do rap em 2004, Negra Li quer espaço nas prateleiras de discos de MPB. “Sentia dificuldade em receber músicas de compositores, pois era vista como rapper. Queria mudar esse estigma. Fiz um CD oitentista, e quero me firmar como cantora de música popular”, explica ao G1. Inspirada em Michael Jackson, Stevie Wonder e nos clássicos da gravadora americana Motown, ela lança “Tudo de novo”, seu terceiro CD.
Nos seis anos de hiato, petiscou em diversas vertentes com participações especiais. Cantou com Belo, Martinho da Vila, Skank, Jeito Moleque, Pitty e Charlie Brown Jr, entre (muitos) outros. Em 2011, procurou o produtor Rick Bonadio com o desejo de vingar como cantora de música popular brasileira. “Eu tinha vontade de uma coisa, mas fui levada para outra. Estava fazendo show com DJ em baladas. Mas queria mesmo era cantar com o público prestando atenção em mim, sentadinho."
O trabalho de garimpo das canções foi feito por Bonadio. O produtor pediu aos colegas Sergio Britto, Edgar Scandurra, Maurício Bressan e Leandro Lehart que enviassem composições. Gee Rocha e Di Ferrero, do NX Zero, também contribuiram. Além das encomendas, propôs uma versão soul de “Fotografia”, sucesso de Leoni e Leo Jaime.
Ele também fez uma música para a cantora. “Hoje eu só quero ser feliz”, segundo Negra Li, foi inspirada na relação que ela tem com a filha, Sofia, de três anos, e o marido. “Minha família esteve presente nas gravações e o Rick viu a sintonia. Ele fez do jeito que sempre tive vontade de escrever para eles, mas não consigo compor sobre um tema que me cobram. Desde que minha filha nasceu perguntam se não vou fazer uma canção para ela.”
Apesar dos bloqueios artísticos, Negra Li conseguiu finalizar uma música em parceria com o amigo Khristiano Oliveira, a única autoral dentre 11 faixas do disco “Tudo de novo”. “O novo é o desejo que tenho de mostrar que posso mais do que o rap, lançar um produto sem rima, mostrar que sou versátil, tenho bagagem.”
A cantora espera que o empurrão dado por Bonadio renda parcerias em breve. “Precisei de ajuda pra buscar um material bacana de MPB. Buscava músicas que tivessem potencial para minha voz. Espero que os compositores me procurem para oferecer canções.”
Para a fase mais intimista, Negra Li tem como referência Marisa Monte. “Ela faz um som impecável. Some, mas sempre volta bem.” O visual no novo disco lembra Paula Lima. "Acho que somos parecidas no cabelo, estilo. Admiro a Paula, mas ela dialoga com o samba rock. Agora sou mais soul, menos dançante. Mas a comparação me deixa honrada."
Apesar de coringa das participações especiais nos últimos anos, deseja gravar com Caetano Veloso e Jorge Ben Jor. “Se eu pudesse, cantaria um pouco de tudo. Funciono bem em qualquer vertente e procuro fazer parcerias com quem admiro. Aceitei muitos convites, mas recusei ofertas também.”
Em agosto, estreia no teatro. Ela viverá a Rainha branca no musical infantil "O chapeleiro maluco". "Os produtores pensaram em mim, na [cantora] Luciana Melo e na [atriz] Adriana Lessa. Na época, minha agenda estava livre, e aceitei na hora o convite. Agora terei que conciliar com o lançamento do disco."

Press Release Tudo de Novo - Negra Li

Eis aqui o press release que o Sergio Britto escreveu para o mais recente trabalho da Negra Li. Confiram!



OK, Para começar - e acredito que poucos iriam discordar - Negra Li é a legítima herdeira de Tim Maia, Sandra de Sá, Hyldon, Cassiano e companhia, sim. É herdeira de toda uma linhagem de artistas que inventaram com alegria e despretensão uma maneira de fazer Soul Music com sotaque brasileiro e vocação natural para o sucesso. A fórmula? – não existe, é claro, mas boas canções, ritmo, ganchos melódicos, emoção e carisma ajudam, e muito! Pois bem - temos tudo isso aqui neste “Tudo De Novo” de Negra Li. Este é um disco que pode tanto falar ao grande público quanto aos ouvintes mais sofisticados e embora faça uso explícito da tradição, nada nele cheira a “retromania”. Esta Soul Music Brasileira, aqui registrada, tem frescor e soa renovada e moderna. Entre os muitos atributos de Negra Li (já estrelou a mini-série e filme “Antônia”, quem não lembra?) o que realmente chama atenção é a sua voz poderosa e timbre belíssimo capaz de cantar com punch e virtuosismo quando necessário mas também de doçura e sutilezas interpretativas. Se fosse preciso rapear (não desta vez…) faria com a mesma desenvoltura. Poucas cantoras em atividade tem tamanha versatilidade, competência e presença cênica. Em mais de um sentido pode-se dizer que ela é única - não tem concorrentes no seu segmento. Vamos ao disco, propriamente dito, então. Temos logo de cara na faixa título “Tudo de Novo” um bom exemplo de um dos vários refrões matadores meticulosamente arquitetados para serem ouvidos inúmeras vezes sem cansar. Assim como em “Hoje Eu Só Quero Ser feliz” (Rick Bonadio / Beto Paciello), “Volta Pra Casa” (Negra Li / Khristiano Oliveira), “Não Vá” (Sérgio Britto) e principalmente em “Posso Morrer de Amor” (Leandro Lehart) - “Se queres de mim quem sabe o amor / Posso morrer de amor / Posso morrer de amor”, uma vez dentro do remoinho dessa engrenagem sonora não se consegue mais sair. Há no extremo oposto a climática “E Eu” (Gisele de Santi) - “Você arrasou meu quarteirão / E eu construindo um edifício… Você é o futuro que passou / E eu vivendo de particípio” e “Culto de Amor” (Edgar Scandurra / Taciana Barros). Incrível constatar como em ambientes totalmente diferentes - em meio à paisagens sonoras ou acompanhada apenas por um piano - a voz de Negra Li soa sempre com a mesma qualidade e adequação. Como toda grande cantora Negra Li parece entender instintivamente a canção como uma “fala emocional” o que dá a suas interpretações personalidade própria e invariavelmente contagia e emociona. A temática das letras das canções deste disco é predominantemente a do amor romântico em seus diversos matizes. A obsessão - “Vai Passar” ( Sérgio Britto ) - “Eu só sei que sem ao menos saber / Eu andei foi procurando você / Eu só sei que sem sequer perceber / Eu andei foi procurando… Você”; A celebração - “Hoje Eu Só Quero Ser Feliz”; a conquista - “Não Vá”; a entrega incondicional - “Culto de Amor”; A saudade - “Volta Pra Casa”; a renovação - “Tudo de Novo” ( Maurício Bressan ), etc. Há no entanto duas honrosas exceções. A balada com sabor oitentista “Fotografia” (Leoni / Léo Jaime ) e “Como Iguais”, esta, uma das três de minha autoria. “Fotografia” fala das relações afetivas de maneira mais ampla e monta um belo caleidoscópio de imagens, lembranças e reflexões em torno desse tema. Um pouco na linha de “In My Life” de Lennon Mc Cartney - “E o que vejo na fotografia / São os laços invisíveis que havia… / As cores, figuras, motivos / O sol passando sobre os amigos / Histórias, bebidas, sorrisos / E afeto em frente ao mar”. Assim como “Mais que um olhar” (Di Ferrero/ Gee Rocha) que conta com participação especial deste último ao violão, esta é uma canção claramente pop. Já “Como Iguais” (Sérgio Britto) trata, em resumo, da procura utópica pela igualdade ou ainda do princípio básico de respeito às diferenças. Tema, aliás, caro à música Soul mais engajada. “Eu procuro um lugar / No lugar onde estou… Um lugar onde todos se vêem como iguais/ Por que só os iguais podem ser diferentes / Um lugar onde todos se vêem nos demais / Por que é olhando os demais que enxergamos a gente”. O caráter eminentemente melódico da canção faz com que soe perfeitamente integrada ao todo do disco, isso mesmo levando em conta a particularidade do arranjo (muito feliz , diga-se de passagem), que dá um ar de jazz standard para a canção. Apesar de aqui e ali flertar com o reggae e até mesmo, como já foi dito, com o jazz, o disco mantém-se fiel a uma linha do começo ao fim. A sonoridade Pop-Soul de “Tudo de Novo” ecoa mesmo nas canções que fogem a esse padrão. Embora, a posteriori, esse procedimento possa parecer óbvio, foi exatamente esse o maior acerto no trabalho de produção de Rick Bonadio, que executa o conceito com precisão, habilidade e bom gosto. Rick toca guitarra, violão, baixo, faz as programações rítmicas e é responsável pelos arranjos de todas as faixas do disco. Junto a um time enxuto de músicos - Beto Paciello, piano e teclados; Eric Silver, cordas e arranjos de cordas e um grupo afiadíssimo de backing vocals - consegue criar a moldura perfeita para a voz de Negra Li. Mas não se enganem, Negra Li sabe muito bem o que quer e o que queria deste disco. A grosso modo - canções que pudessem ser lembradas e reconhecidas como suas, pela sua voz e uma sonoridade que a distinguisse de forma mais clara e contundente. Tudo isso está plenamente realizado em “Tudo de Novo”. Estas gravações já nascem definitivas e, se isso acontece, é basicamente pelo talento incontestável e vontade de Negra Li. Spread the news! Sérgio Britto

sábado, 7 de julho de 2012




Negra Li ficou conhecida inicialmente pelo seu grupo de rap RZO, ao lado de MC Helião. Quando participou da faixa “Não é Sério” da banda Charlie Brown Jr., o sucesso foi imenso e aquela grande voz de contralto tomou conta das rádios. Com calma, Negra Li sabia que ainda não era a hora de se lançar em carreira solo, lançou então o duo Helião & Negra Li, com os hits “Guerreiro, Guerreira” e “Exército do Rap”. Depois veio o filme e a série de tv Antônia, na Rede Globo, tornando Negra Li ainda mais popular, ao lado das outras protagonistas. Finalmente em 2006, o tão aguardado disco solo foi lançado: “Negra Livre”, recheado de parcerias fortes como Nando Reis e Caetano Veloso. Agora, em 2012, é a hora e a vez da Negra Li que não quer ser lembrada somente como a Diva do Hip Hop, mas também como uma representante da MPB. Negra Li sabe o que quer e lança o álbum “Tudo de Novo”, uma grata pérola para a música pop brasileira. Produção de Rick Bonadio e composições de Sérgio Brito (Titãs), Edgar Scandurra (Ira!), Leoni, Leandro Lehart e Leo Jaime. Grande disco!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tudo de Novo

A maturidade de Negra Li

“Tudo de Novo”, seu segundo disco solo, que chega às lojas seis anos depois do sucesso de “Negra Livre”, que lhe rendeu um disco de platina por mais de 200 mil cópias vendidas. O trabalho tem produção e direção musical de Rick Bonadio e, como a própria Negra Li gosta de dizer, traz uma cantora muito mais madura a confiante. Mesmo que tenha se consagrado como intérprete, Negra Li também dá as caras como compositora em “Tudo de Novo”. Em meio a canções de Sérgio Britto (Titãs), Di Ferrero e Gee Rocha (NX Zero), Rick Bonadi, Edgard Scandurra, e outros, a cantora assina “Volta Pra Casa”, uma das músicas mais interessantes do disco, com baixo e bateria inspirados no reggae e uma melodia vocal R&B norte-americano.

A maturidade do soul nacional

Rafael Braz rbraz@redegazeta.com.br

Quando a reportagem tentou agendar entrevista com Negra Li para uma quinta-feira pela manhã, sua assessora nos avisou que ela não falaria com ninguém antes de meio-dia. Uma decisão compreensível; no dia anterior à entrevista, o Corinthians, time do coração da cantora, disputava o primeiro jogo da final da tão sonhada Taça Libertadores da América contra o temido Boca Juniors, da Argentina.

“Nossa... Sofri demais. Já tinha até desistido e desligado a televisão quando ouvi o barulho da vizinhança. Achei que tinha sido gol do Boca, mas era do Timão”, conta Negra Li em entrevista ao C2 para divulgar “Tudo de Novo”, seu segundo disco solo, que chega às lojas seis anos depois do sucesso de “Negra Livre”, que lhe rendeu um disco de platina por mais de 200 mil cópias vendidas.



O trabalho tem produção e direção musical de Rick Bonadio e, como a própria Negra Li gosta de dizer, traz uma cantora muito mais madura a confiante. “Olho para os discos lá atrás e vejo uma menina. Essa maturidade faz a diferença. Hoje sou uma mulher casada, mãe, com família construída. Muda muito. Já ouvi os dois discos em sequência e a diferença é enorme. A mulher passa por uma metamorfose muito grande no amadurecimento”, explica.

De fato, “Tudo de Novo” é bem diferente dos trabalhos anteriores de Negra Li. Aquela jovem que apostava no rap nem dá as caras por aqui. O disco é basicamente pop, mas flerta com elementos de R&B (nas vozes), reggae, baladas românticas e, principalmente, música negra brasileira.

“Era nossa ideia desde o início. A música negra faz parte da MPB e dá a liberdade para a gente brincar com muita coisa. O Rick (Bonadio) também se realizou com o disco e até fez alguns ‘scratches’”, revela a cantora, que afirmou ter se inspirado nos discos da americana Joss Stone e nos clássicos da gravadora Motown durante a gravação.

Composição

Mesmo que tenha se consagrado como intérprete, Negra Li também dá as caras como compositora em “Tudo de Novo”. Em meio a canções de Sérgio Britto (Titãs), Di Ferrero e Gee Rocha (NX Zero), Rick Bonadi, Edgard Scandurra, e outros, a cantora assina “Volta Pra Casa”, uma das músicas mais interessantes do disco, com baixo e bateria inspirados no reggae e uma melodia vocal R&B norte-americano.

“Eu me firmei como intérprete. Essa música aconteceu. Um amigo já tinha escrito uma parte dela e eu acabei escrevendo no carro, enquanto ia para uma aula de canto. Quem sabe nos próximos trabalhos não grave outras?”. Apesar da vontade, Negra Li não pensa em apressar o processo.

Para ela, trabalhar com canções de outros compositores é tão prazeroso quanto escrever. “Os caras são monstros. As músicas do Sérgio são lindas e o Rick escreveu uma música pensando em mim e na minha família. Isso é muito lindo”, afirma.

"Isso prova que eu sou verdadeira" diz Negra Li sobre adotar sonoridade soul em novo disco

Natalia Engler Do UOL, em São Paulo

Num momento em que a cena hip hop de São Paulo ganha novo impulso com artistas como Criolo e Emicida, a paulista Negra Li resolveu se aventurar em novos ritmos. Li deixou o rap de lado temporariamente em seu novo disco, “Tudo de Novo”, que pende para a soul music.
“Eu fiz essa escolha naturalmente, sem pensar no que vai pegar agora. Isso prova que eu sou verdadeira, faço o que está no coração, não importa a moda. Mas o hip hop é uma coisa que faz parte de mim. Hoje o projeto é este, acho que encontrei a sonoridade que eu queria. Mas nada impede de voltar ao rap mais tarde”, diz Li.
Editado pela Universal, “Tudo de Novo” é o segundo álbum solo da cantora, seis anos depois de “Negra Livre” (2006), e teve produção de Rick Bonadio. “Trabalhar com ele era um sonho que eu tinha. Conheci o trabalho dele na época do programa “Popstars” [do SBT]. Eu via aquelas meninas na TV e tinha o sonho de estar ali. Queria alguém para trabalhar comigo que tivesse aquela visão, que fosse perfeccionista como eu. Fui ficando sempre mais admiradora. Quando nos conhecemos pessoalmente, descobrimos muita coisa em comum”, conta.
O novo disco traz composições de diversos artistas, como Leandro Lehart (ex-Art Popular), Leo Jaime, Leoni, Di Ferrero (NX Zero) e Sergio Britto (Titãs), com quem Li já havia colaborado, que assina “Vai Passar”, “Não Vá” e “Como Iguais”. “É muito difícil encontrar compositores para esse tipo de som. Por isso que não me aventurei a compor muito. Agora já estou mais acostumada com essa sonoridade, posso me aventurar mais”, conta Li, que assina apenas “Volta pra Casa”, em parceria com Khristiano Oliveira.
Grande parte das canções de "Tudo de Novo" fala de amor, o que, segundo Li, não foi planejado. “Acabou sendo assim. Eu acho que esse tema acaba vencendo. A maioria das músicas que fazem sucesso falam de amor. Todo mundo se identifica. E eu sou uma pessoa romântica, no sentido de ser sonhadora”.
A cantora também diz que amadureceu muito desde “Negra Livre”. “Foram seis anos. Eu me tornei mãe, casei, construí um lar. E isso faz com que a gente mude muito. E também colhi muitos frutos nesses anos, fiz participações em trabalhos de muita gente e pude fazer muitos shows no Brasil e no exterior”.
Li já está ensaiando para a turnê de “Tudo de Novo”, que deve começar em agosto. Segundo ela, a ideia é fazer shows em casas mais “intimistas” e o Bourbon Street Music Club, em São Paulo, é uma das opções que estão sendo estudadas

“Agora é Minha Vez” tem nova edição

Se você gosta de cantar e sonha com ávida carreira profissional, tem agora uma boa oportunidade. A partir de hoje até 13 de julho, pode se inscrever no “Agora é Minha Vez”, segunda temporada do maior concurso de música de Marília. Uma realização da Diário FM e TV Marília. Negra Li, cantora e ex jurada do Programa Raul Gil vai compor o júri do concurso de karaokê mais esperado da região. Inscrições vão até 13 de julho

O projeto que revelou a cantora Nerilza Paredes - terceiro lugar na primeira temporada - vencedora do quadro “Quem Sabe Canta, Quem Não sabe Dança”, terá desta vez a cantora Negra Li no júri final. Na edição anterior quem ocupou a vaga foi Marly Marley, também jurada do “Raaul Gil”.
O “Agora é Minha Vez”, que acontece no Duda’s Karaokê, sempre às 20h, terá quatro eliminatórias - dias 15, 22 e 29 de julho e 5 de agosto; a semifinal será no dia 12 de agosto e a final no dia 19, no St. James Pub, com transmissão ao vivo pela Diário FM e TV Marília.
Podem participar do concurso de karaokê, pessoas acima de 16 anos. São mais de R$ 5.000,00 em prêmios. O vencedor vai gravar uma música em estúdio profissional e um videoclipe. A música será executada durante 30 dias na Diário FM.
Os organizadores apostam em mais uma boa oportunidade de entretenimento e revelação de talentos.
As inscrições podem ser feitas no Duda’s Karaokê, avenida Rio Branco, 743, de terça a domingo, a partir das 20h. Mais informações pelo telefone (14) 8801-1066.

Negra li lança novo CD “Tudo de novo”

Depois de seis anos sem lançar um disco de inéditas, Negra Li está de volta com o álbum “Tudo de Novo”. A capa do trabalho, lançado nesta terça-feira (26) estampa seu rosto fotografado por J.R. Duran. A sessão de fotos para a capa foi inspirada nas divas da black music, com muito dourado e brilho.
Nesta nova fase da carreira, Negra Li mergulha no soul em 14 faixas. Entre elas, estão composições de nomes como Sérgio Britto, Edgar Scandurra, Leoni e Leo Jaime. “Tudo De Novo” tem produção de Rick Bonadio, que tocou guitarra, violão, baixo, além de fazer as programações rítmicas e os belos arranjos de todas as faixas.
Sobre o trabalho, Sérgio Britto diz que Negra Li “é a legítima herdeira de Tim Maia, Sandra de Sá, Hyldon, Cassiano e companhia, sim. É herdeira de toda uma linhagem de artistas que inventaram com alegria e despretensão uma maneira de fazer Soul Music com sotaque brasileiro e vocação natural para o sucesso. A fórmula? - não existe, é claro, mas boas canções, ritmo, ganchos melódicos, emoção e carisma ajudam, e muito! Pois bem - temos tudo isso aqui neste “Tudo De Novo” de Negra Li. Este é um disco que pode tanto falar ao grande público quanto aos ouvintes mais sofisticados e embora faça uso explícito da tradição, nada nele cheira a “retromania”. “Esta Soul Music Brasileira, aqui registrada, tem frescor e soa renovada e moderna” e, é ela quem vai julgar a final do O “Agora é Minha Vez”, em Marília.

Cantora comemora nova fase e lança disco

Daniela Gonçalves Do Diário do Grande ABC
Seis anos se passaram desde que 'Negra Livre', primeiro CD solo da cantora Negra Li foi lançado. Agora, em nova fase de sua carreira, a paulistana se diz mais madura e pronta para colocar nas prateleiras o álbum 'Tudo de Novo' (Universal Music, R$ 19,90 em média). "Agora eu sou mãe, casada, fiz parceria com muita gente e cantei em diversos países. Tudo isso resulta nesse novo trabalho, mais intimista, romântico e com o verdadeiro sentido da música soul (que em português significa alma)", explica. Saindo do hip hop, estilo que a colocou no mercado ainda nos tempos do grupo RZO e na parceria com o rapper Helião, a mistura de gêneros é a principal característica do novo álbum. Jazz, R&B (sigla para rhythm & blues) e o pop, traduzido na canção 'Mais Eu Um Olhar', feita em parceria com Di Ferrero e Gee Rocha, do NX Zero, incrementam o novo trabalho. Tudo produzido por Rick Bonadio - conhecido por assinar a produção de Titãs, Charlie Brown Jr. e Ira!, entre outros medalhões. "Gosto de ser versátil. Se pudesse eu cantava todos os ritmos possíveis", diz a intérprete, que ao longo desses seis anos, não teve medo de arriscar e cantar ao lado de músicos como a roqueira Pitty, a banda Skank e o norte-americano Akon, entre outros. "Essas parcerias foram essenciais para eu chegar nesse ponto da minha carreira. Cada gênero tem uma técnica, uma respiração, um tipo de voz. Trabalhar com outras pessoas é essencial para aprender a explorar o próprio talento", afirma a paulistana. Nomes conhecidos no cenário como Sergio Britto, Edgard Scandurra, Léo Jaime, Leone, além dos meninos do NX Zero são alguns dos que escreveram para a poderosa voz de Li, que também compôs a terceira música do disco - no total são 11 faixas -, intitulada 'Volta Pra Casa', em parceria com o músico e amigo Khristiano Oliveira. O nome do disco, 'Tudo de Novo', tem precisão em resumir a nova fase. Com duplo sentido, o conjunto de três palavras exemplifica o ofício de novamente produzir, gravar e se apresentar para o público. Ao mesmo tempo, é toda a novidade que a cantora acumulou em seis anos e que não vê a hora de assistir a repercussão. Os shows oficiais de lançamento estão previstos para agosto.

sábado, 16 de junho de 2012

Negra Li divulga a capa do novo CD, "Tudo de Novo"

Negra Li é destaque no Multishow! A cantora divulgou a capa do novo CD, "Tudo de Novo" - após um hiato de 6 anos sem lançar um álbum de inéditas. Negra Li foi clicada por J.R. Duran, em um ensaio inspirado nas divas da black music. Leia a notícia completa aqui: http://glo.bo/L0UaKf "Tudo de Novo" chega às lojas e parceiros digitais a partir de 26/06.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Negra Li apresenta o show “Tudo de novo” na Virada Cultural

- Show será na Praça Scalamandré Sobrinho, sábado, às 19h30
Negra Li
Considerada uma das divas da black music brazuca e reverenciada pela crítica internacional, a cantora Negra Li mostra seu talento no próximo sábado (19), às 19h30, no palco externo da Praça Scalamandré Sobrinho, em frente à Arena da Fonte, em Araraquara. É mais uma atração de peso da Virada Cultural Paulista - uma realização do Governo do Estado de São Paulo, via Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Prefeitura de Araraquara – por meio da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart - e com o SESC-SP.
Negra Li começou a carreira no grupo de rap R.Z.O. (Rapaziada da Zona Oeste), ao lado de Helião e de outros bambas. Logo alçou voo solo em uma carreira bem-sucedida que inclui o CD Negra Livre, o papel de protagonista em uma série de TV e um filme, Antônia, e parcerias com Charlie Brown Junior, Titãs, Skank, Caetano Veloso e o rapper norteamericano Akon.
No show, acompanhada de Paola Evangelista (Backing Vocal), Jessica Jackson (Backing vocal) Dj Nene, Marcelo Miranda (teclado), Peu Mendes (guitarra e violão), Douglas Earl (baixo) e William Nery (bateria) Negra Li apresenta “Tudo de Novo” seu próximo trabalho, que está em fase de pós produção e será lançado na segunda quinzena no mês de Junho, pela gravadora Universal Music.
O repertório também inclui os grandes sucessos de sua carreira musical, como “Guerreiro Guerreira” (Começar de Novo – Rede Globo) e “Você Vai Estar Na Minha” (Pé na Jaca – Rede Globo), a parceria com D’Black em “Um Minuto” e releituras de sucessos de artistas consagrados, tais como, Lauryn Hill, Aretha Frankiln a Amy Winehouse.
Confira toda a programação da Virada Cultural Paulista no site da Prefeitura de Araraquara (www.araraquara.sp.gov.br). Toda a programação é gratuita

terça-feira, 8 de maio de 2012

Compositor, intérprete, instrumentista e designer gráfico, Sérgio Britto, tem 28 anos de carreira e durante esse tempo, junto aos Titãs, vendeu, literalmente, milhões de discos, ganhou inúmeros prêmios e conquistou o respeito da crítica e do público. É compositor ( em parceria ou como único autor ) de grandes sucessos como por exemplo “Enquanto Houver Sol”, “Diversão”, “Homem Primata”, “Flores”, “Porque Eu Sei que é Amor”, “Nem Cinco Minutos Guardados”, “A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana”, entre tantos outros. Em 2001 Sérgio Britto lançou o seu primeiro disco solo "A minha cara" e cinco anos mais tarde, em 2006, "Eu sou 300" do qual se destacou o single "Raquel (D.D.D)". É, entre seus colegas de banda, quem tem o maior número de músicas gravadas. Algumas delas como por exemplo "Epitáfio", "Comida", ”Miséria”, "Go Back” e “Desordem” foram inclusive regravadas por grandes nomes da MPB tais como Gal Costa, Maria Bethania, Jorge Vercilo, Marisa Monte, Fabio Jr, Paralamas do Sucesso, Fafá de Belém, Adriana Calcanhoto e Ney Matogrosso, entre outros. Atualmente Sérgio está lançando seu terceiro disco solo intitulado "SP55". Este trabalho conta com as participações especiais de Wanderléa, Marina de La Riva, Negra Li e a dupla de DJs Drumagick e é um cruzamento feliz entre MPB, Bossa-Nova e música POP. Sérgio é casado há treze anos com Raquel Garrido, mora em São Paulo e é pai de José e Julia. Neste show especial para o aniversário do Shopping Boulevard Tatuapé, Sérgio convidou Negra Li, uma cantora nascida na periferia de São Paulo, que descobriu seu talento cantando em igrejas evangélicas, integrou o grupo de hip-hop RZO, e posteriormente saiu em trabalho solo. Li além da participação com Sérgio Brito tem uma participação com Charlie Brown Jr., o que deu mais visibilidade. Em 2006, a cantora lançou seu primeiro CD solo, Negra Livre. Participou do filme Antônia, que ainda rendeu uma série de televisão sobre quatro jovens cantoras. Haverá ainda a participação do guitarrista e multi-instrumentista americano Eric Silver Terça-feira, às 19h, poderemos conferir canções do álbum SP 55 (uma estrada para Juquehy), que mostram toda a emoção dos versos de Sérgio Brito, como: Assista ao clipe de Sérgio Britto e Negra Li - Aqui neste lugar!

domingo, 29 de abril de 2012

Negra Li no Terraço Paulistano da Revista Veja SP

Nada de letras engajadas ou músicas dançantes. Depois de seis anos sem gravar, Negra Li vai cantar de MPB a jazz em seu próximo álbum, “Tudo de Novo”, que chega às lojas no fim de maio. Essa mudança foi fruto de uma parceria um tanto inusitada com o produtor Rick Bonadio, responsável pelo sucesso de grupos trash como Mamonas Assassinas e Rouge. “Decidi procurá-lo porque ele conhece muita gente e eu queria um repertório eclético”, conta. “Só me mandavam canções de protesto sobre preconceito.” Para o novo trabalho, Negra Li priorizou a própria voz e deixou o CD com uma cara intimista. “Eu me inspirei muito na Adele na hora de interpretar as músicas.”

sábado, 28 de abril de 2012

Aqui Neste Lugar_Sérgio Britto & Negra Li_versão colorida

Marcelle Bittar entrevista a cantora Negra Li que fala sobre lançamento de seu novo CD “Tudo de Novo”

Negra Li começou na música cantando música gospel, mas sua carreira profissional iniciou ao lado do grupo de rap RZO (Rapaziada da Zona Oeste), formado na década de 80. Na sequência, deu continuidade em sua trajetória fechando parceria com o rapper Helião, que também fazia parte do grupo. Após isso, não parou mais. Gravou ao lado de grandes compositores e cantores nacionais e internacionais como: Caetano Veloso, Charlie Brown Jr, Belo, Martinho da Vila, Pitty, Jeito Moleque, Walter Alfaiate, Skank, D’Black, Akon, NX Zero, Marcelo D2, entre outros. Como atriz, atuou no filme Antônia, que, no ano seguinte, virou uma série na TV Globo. Além disso, Negra Li participou do longa-metragem 400 contra 1, a História do Comando Vermelho, lançado em 2009. Negra Li tem uma filha chamada Sofia, fruto do casamento com o músico Carlos Crésio Júnior, mais conhecido como Junior Dread. O primeiro disco da paulista foi lançado em 2004, intitulado de “Guerreiro, Guerreira”. Dois anos depois, o segundo o álbum “Negra Livre” chega às lojas. Em entrevista ao Amsecret, Negra Li revelou que o seu terceiro CD “Tudo de Novo” vai ser lançado em maio deste ano. Confira a entrevista que a nossa querida Marcelle Bittar fez com a cantora Negra Li. A cantora revelou como foi gravar ao lado do cantor americano Akon e o começo de sua carreira como atriz.