terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tarde de autógrafos de "Banzai, Corinthians! Bicampeão do Mundo" contou com a presença de Marcelo Duarte, Rafael Colombo, José Silvério e do craque Neto

Na tarde deste sábado, dia 19, a Rádio Bandeirantes promoveu um evento de lançamento do novo audiolivro "Banzai, Corinthians! Bicampeão do Mundo" na Livraria Saraiva do Shopping Vila Olímpia, na zona oeste de São Paulo. Estiveram presentes os jornalistas Marcelo Duarte e Rafael Colombo, apresentadores da obra, e José Silvério, responsável pela narração do jogo Corinthians X Chelsea, que sagrou o time brasileiro campeão do mundo.



O craque Neto também prestigiou a tarde de autógrafos e comandou direto de lá o seu programa "Concentração", da Rádio Bandeirantes, das 14h às 16h. O ex-jogador, ídolo da torcida corintiana, recebeu o carinho dos fãs e concedeu entrevistas. A cantora Negra Li, repórter convidada do programa "Claquete", da Band, fez a cobertura do evento.



O audiolivro "Banzai, Corinthians! Bicampeão Mundial de Clubes" detalha a trajetória do Timão no torneio, a invasão do "bando de loucos" no Japão, relembra a vitória do primeiro Mundial em 2000 e traz a narração completa da partida final na voz de José Silvério.

Crédito das fotos: Vanessa Lorenzini/Rádio Bandeirantes

“Propaganda boa é aquela que consegue refletir sensações"

A cantora Negra Li fala sobre os novos rumos de sua carreira, comenta sua identificação com o Corinthians e afirma que o rap brasileiro já foi muito mais contestador.

Por Raissa Coppola
Esqueça a gritaria e a urgência das cobranças políticas que permearam boa parte da carreira de Liliane de Carvalho, mais conhecida pelo público em geral como Negra Li. Aos 33 anos, depois de se tornar mãe, a cantora está mais serena, se aventura a estudar balé e aposta na transição de sua música do rap para o soul e o R&B. Nesta entrevista, ela fala sobre os novos rumos de sua carreira, comenta sua identificação com o time do coração, o Corinthians, e afirma que o rap brasileiro já foi muito mais contestador. “Tempo bom que não volta mais”, diz.

MEIO & MENSAGEM ›› Você começou sua carreira no rap e hoje foca em canções com pegada mais soul. Como foi esse processo de mudança?

NEGRA LI ›› É um momento diferente da minha carreira. É uma evolução natural. Quando estava no hip-hop era uma coisa mais adolescente. No meu primeiro CD está clara aquela impulsividade de quem é jovem, de quem quer gritar. Hoje em dia não. Estou mais serena. Vejo o mundo de forma mais tranquila e isso foi uma mudança natural. Agora vou do pop ao reggae e, musicalmente, estou muito satisfeita. Coloquei em prática tudo o que aprendi em todos esses anos. Minha expectativa para 2013 é boa e começa com um show no Auditório Ibirapuera, no dia 22 de fevereiro.

M&M ›› Como vê hoje o rap brasileiro? Muitos críticos têm dito que o estilo tem tomado o lugar do rock no que diz respeito a fazer música de protesto.

NEGRA LI ›› Acho estranho pensar dessa forma, porque o rap protestava muito mais nos anos 1980, principalmente fora do Brasil. Aqui ainda é mais forte, mas nos EUA isso praticamente acabou. Gosto de acompanhar todo mundo crescendo. Hoje, as pessoas envolvidas com o hip-hop surgem como personalidades. Elas trabalham a carreira melhor que nós anteriormente. Antes era mais político, hoje é mais profissional. Meu xodó ainda é a década de 1990, como diz a música do Thaíde, “que tempo bom que não volta mais”. É bacana a renovação. Adoro o Emicida, a Flora Mattos, o Criolo. Torço por essa nova geração.

M&M ›› Você se considera uma precursora das mulheres no rap no Brasil?

NEGRA LI ›› De maneira nenhuma! Essa sensação vem das pessoas que não conheciam o rap internamente. Na mídia, sim, fui a primeira, inclusive a assinar com gravadora internacional. Mas quando entrei no movimento já havia muitas mulheres: Dina Di, Rúbia do Rpw, Sharon Line. Inspirei-me na Lauren Hill, na Mary J. Blige, e outras cantoras. M&M ›› Além de cantar, você tem exercitado com frequência a sua porção atriz. Como surgiu o desejo de encenar?

NEGRA LI ›› Começou com o filme Antônia (2006), que depois virou uma minissérie na Rede Globo. Fiz curso de teatro aos 15 anos, mas foi minha primeira oportunidade de colocar em prática o ofício, após dois meses de testes. Pra mim foi muito bom por representar o rap, a periferia e a mulher negra, tudo ao mesmo tempo. Até hoje recolho os frutos desse trabalho. Minha filha que nem era nascida, por exemplo, fala do trabalho. Éramos quatro protagonistas negras, foi muito legal começar dessa forma.

M&M ›› Você é corintiana e constantemente lembrada quando o assunto é o Corinthians. Tem medo de ter sua imagem muito identificada à do time?

NEGRA LI ›› Não, porque para mim é tudo uma grande brincadeira. Não acho que corintiano é melhor que palmeirense, que são-paulino. Chamaram-me para fazer uns trabalhos e acabei atrelada ao Corinthians. Não me incomodo. É uma forma de brincar, de torcer. Aliás, brinco que sou uma corintiana lilás, não roxa. É mais light (risos). Roxo era meu pai, foi ele que me fez torcer pelo Corinthians. Eu gostava de vê-lo torcendo. Não vou a estádios porque tem muita gente. Prefiro acompanhar de casa.

M&M ›› Você é bastante ativa nas redes sociais e tem o hábito de comentar TV, noticiário e filmes. Qual é o limite da interação com os fãs pelo Facebook e Twitter?

NEGRA LI ›› Gosto bastante de redes sociais. Eu adoro acompanhar novela com o Twitter, dou risada, é muito engraçado. A forma de ver TV mudou. Eu tento não ser muito polêmica, mesmo porque a resposta é muito rápida. É aquilo. Quem fala o que quer ouve o que não quer. Cuido pessoalmente do Twitter, mas minha equipe posta informações de shows e aparições em programas muitas vezes. Mas sempre identificado. Facebook eu também mexo, tenho perfil pessoal e página de artista. Quando as pessoas comentam, sou eu quem curte. Gosto de estar presente e dessa interação com os fãs. Outro dia bloqueei uma pessoa no Facebook por alguns comentários estranhos. As redes oferecem uma polêmica gostosa. É a oportunidade de mostrar que o artista não tem medo de dizer o que pensa.

M&M ›› Você é mãe de uma menina de três anos, a Sofia. O que acha da publicidade infantil?

NEGRA LI ›› Complicado. Por exemplo, os canais de TV que só passam desenho. Em épocas de Dia da Criança, tento deixar a minha filha longe da televisão, ela só assiste aos DVDs. Porque é boneca disso, boneca daquilo. Ela quer tudo. Mas ela só tem três anos! É propaganda em cima de propaganda e, às vezes, você se sente frustrado por não comprar o brinquedo. É uma loucura. Tem de tomar muito cuidado e eu me preocupo muito com essa questão.

M&M ›› Você já fez locução para um filme publicitário e já estrelou algumas campanhas. Qual é a fórmula de comercial que mais chama a atenção da Negra Li?

NEGRA LI ›› O Brasil tem muitas propagandas boas. Gosto bastante daquele último da Havaianas, com a Débora Nascimento e a Georgiana Góes em uma praia do Rio de Janeiro. Porque é exatamente aquilo: aquela mulher linda na praia e você vai sentar com seu marido bem do lado? Não dá, né? (risos). É bacana porque tem realidade no comercial. Propaganda não é só vender produto, gosto de quando ela reflete sensações que já passamos um dia. Gosto muito de fazer publicidade e eu gostaria de fazer muito mais. Inclusive eu procurei uma agência para saber o que a Negra Li vende, que mensagem eu estou transmitindo. Para 2013, esse é um dos meus projetos.

fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/gente/sapo_de_fora/2013/01/21/Propaganda-boa-e-aquela-que-consegue-refletir-sensacoes.html

sábado, 19 de janeiro de 2013

Torquatto transforma Negra Li em uma diva do jazz em especial de verão do "Superbonita"

Todas as produções televisivas precisam de profissionais que possam caracterizar atores e apresentadores de acordo com a proposta de seus respectivos programas. E foi com essa tarefa que Fernando Torquatto começou a trabalhar na tevê. Atualmente, o maquiador apresenta um quadro de transformação no "Superbonita" ao lado de Luana Piovani. Mas sua carreira televisiva começou atrás das câmaras há 17 anos quando foi o responsável pela caracterização de Regina Casé em "Brasil Legal".

Na gravação do "Superbonita de Verão" que vai ao ar a partir de janeiro, Torquatto vai falar sobre o branco. O programa faz parte de um especial para a estação mais quente do ano. Em que cada episódio abordará uma cor diferente. "Nós partimos da premissa que o verão tem a ver com cor, é muito colorido. Sem contar que o Brasil também tem muito disso de misturas de cores", explica Fernando Valle, diretor do programa. Outra novidade é que, ao invés da típica transformação feminina de seu quadro, Fernando vai caracterizar diversas famosas com o look de suas musas inspiradoras. A escolhida da sequência é a cantora Negra Li, que vai ser maquiada, penteada e vestida como a diva do jazz Billie Holiday.

Enquanto passa o texto da abertura do quadro, o apresentador conversa com o diretor do programa, Fernando Valle, sobre algumas de suas falas. São gravadas três tomadas e o diretor já se satisfaz. Nesse momento, Negra Li, a convidada do dia chega ao estúdio. A cantora vai para o camarim e logo depois passa por uma maquiagem básica antes de aparecer na frente das câmaras.

Torquatto transforma Negra Li em uma diva do jazz


Já em outra sequência, Torquatto apresenta Negra Li e conta que ela viverá um dia de Billie Holiday. A cantora se mostra feliz com a transformação e eles vão direto para a caracterização. Enquanto Fernando faz um coque, a convidada brinca de colocar a franja de um lado para o outro. O que acaba sendo aproveitado pelo maquiador na hora de fazer o topete típico da musa do jazz.

Na hora da maquiagem, Fernando dá várias dicas para a cantora e para o público. Uma delas é colocar uma sombra escura nas laterais do nariz, próximo aos olhos, para aperfeiçoar o formato do rosto.

Torquatto transforma Negra Li em uma diva do jazz


Chega a hora de Negra vestir um figurino inspirado na musa do episódio. "O branco é uma marca própria de Billie Holiday. Sem contar que a cor sempre fica linda na pela negra", explica Torquatto. Para a caracterização é escolhido um vestido branco cheio de brilhos. Além da flor no cabelo tão usada pela cantora ícone do jazz.

Negra, já completamente transformada, deveria ainda posar para Fernando, que além de maquiador e apresentador, também é fotógrafo. Mas a cantora brasileira surpreendeu a todos do estúdio. "Ao invés de só posar eu posso cantar também?", pediu ao diretor. Sugestão aceita e a gravação do episódio "Branco" terminou com um show particular de Negra Li interpretando sucessos de Billie Holiday enquanto era fotografada por Torquatto. Amanda Rolim_TV Press

fonte: http://www.liberal.com.br/noticia/7D9D82DD075-bastidores_beleza_negra