sexta-feira, 13 de maio de 2011

Negra Li mostra seu talento na Virada Cultural de Jundiaí


A cantora Negra Li, que atualmente é jurada do programa Jovens Talentos, do Raul Gil (SBT), mostra os sucessos do CD "Negra Livre", de 2006, às 19h30 de amanhã, no Parque Comendador Antônio Carbonari (Parque da Uva). O show, que integra a Virada Cultural Paulista - 2011, tem entrada franca.

Além das músicas do mais recente trabalho, a cantora traz também canções do CDs "Guerreiro e Guerreira" e "Negra Livre". "Farei covers especiais de Michael Jackson, Tim Maia, Jorge Ben e Lauryn Hill", adianta ela, em entrevista ao Jornal de Jundiaí Regional, avisando que o público pode esperar um show bastante eclético. A cantora, que em breve grava um novo CD com produção de Rick Bonadio, jurado do programa Ídolos, foi uma das estrelas da extinta série Antônia, da Rede Globo, e deu os primeiros passos musicais no Coral USP. "Aprendi como respirar, como dividir vozes, exercícios para aquecimento vocal, dentre outras coisas que uso até hoje."

O primeiro trabalho da carreira de Negra Li foi no grupo de rap RZO. "Antes eu cantava só de brincadeira." E num dos shows de brincadeira com o grupo de um colega de escola, ela mostrou seu potencial para o DJ Negro Lu, que na época era integrante do grupo de rap. "Ele achou legal e me convidou para participar de uma música do CD."

Graças à determinação da cantora, a simples participação no álbum lhe rendeu uma vaga na banda. Depois disso, veio o convite para cantar com o Charlie Brown Jr. e assim o nome dela ganhou fama nacional. Em 2006, Negra Li estrelou o filme Antônia, de Tata Amaral, que no ano seguinte se tornou série. "Ântonia foi muito especial, por tratar quase que da nossa vida mesmo. Foi filmado na Brasilandia, onde eu nasci e cresci."



Rap - A cantora diz que admira a nova geração do rap e cita nomes como Flora Matos, Emicida, Rincon Sapiência, Kamau, entre outros. "O pessoal é mais tranquilo, mais profissional e organizado. Eles sabem que não tem nada a ver esse negócio de estar na mídia. Antigamente, aparecer num programa de TV era tido como traição. Sofri muito com isso. Mas agora, essa galera nova vem mostrar que pode sim fazer um rap de ´responsa´ estando onde estiver. O rap é música, então ele merece estar onde os outros ritmos estão: nas rádios, na TV, nos festivais." Para ela, o estilo musical ainda não é valorizado como merece. "Nas rádios do Brasil só toca rap americano. Você só ouve um rap nacional se sintonizar um programa específico do gênero, caso contrário não ouve. A MTV dá uma super força, mas ainda é pouco."

fonte: Jornal de Jundiaí
por: Luana Dias

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